quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hora do Conto- O Imaginão, de Manuela Crespo



O livro O Imaginão, de Manuela Crespo, foi trabalhado na hora do conto e os alunos foram convidados a elaborarem trabalhos, como textos ou desenhos, que se baseassem nesta obra, que conta com ilustrações da própria autora.
Aqui estão alguns trabalhos e os nomes das autoras dos desenhos, por ordem:
Mariana Oliveira e Ana Alves;
Cristina































Aqui fica o início do resumo desta estória elaborado pelo aluno Jorge Alexandre Rodrigues, seguido da sua ilustração:
Era uma vez um rei menino que tinha uma ovelha chamada Lanzuda.
Havia quatro reis que andavam sempre à volta do quadradinho do rei menino.
Uma dia o menino foi com a sua ovelha ao céu.
Ele ficou lá uma noite inteira e conheceu novos amigos.
Os reis cá de baixo estavam com raiva.
Quando chegou a hora de vir embora ele veio. O rei menino dormiu e quando acordou de manhã não viu a sua ovelha.
Chamou por ela e ninguém respondeu.
Disse às três estrelas Marias a ver se tinham visto a sua ovelha mas elas responderam que não a viram porque estiveram a brincar.
(…)
















terça-feira, 24 de maio de 2011

"Avô conta outra vez", de José Jorge Letria e André Letria, premiado no Brasil


Com um formato extenso e ilustrações que ocupam páginas duplas e destacam elementos centrais do texto, este álbum nasce dos laços afectivos entre um avô e um neto. Em quadras rimadas e num discurso fortemente metafórico e, até, simbólico, surgem poetizadas as vivências entre um avô, que é um contador de histórias e um companheiro de brincadeiras, por exemplo, e um neto, que cresce de dia para dia.

O livro para a infância "Avô, conta outra vez", com rimas de José Jorge Letria ilustradas por André Letria, foi eleito no Brasil o melhor em língua portuguesa para os mais novos. Todos os anos a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil atribui prémios aos melhores livros para a infância e juventude em diversas categorias (melhor livro de poesia, informativo, livro-brinquedo, melhor tradução, entre outros).
"Avô, conta outra vez", editado no Brasil em 2010 pela editora Peirópolis, foi eleito o melhor livro infantil em língua portuguesa, revelou a fundação.
Este livro está disponível na nossa biblioteca. É uma honra para nós este reconhecimento, além-fronteiras, da literatura portuguesa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Fernando Pessoa terá recebido dinheiro como astrólogo




A faceta de astrólogo do poeta Fernando Pessoa que chegou a auferir «alguns tostões com a astrologia» , é revelada com a edição por Paulo Cardoso de um livro com vários documentos do espólio pessoano.
Intitulado Fernando Pessoa - Cartas Astrológicas, o livro reúne «algumas dezenas das mais reveladoras cartas astrológicas erigidas por Pessoa», escreve o astrólogo Paulo Cardoso.
Jerónimo Pizarro, catedrático nas universidades de Lisboa e de Los Andes (Colômbia) que prefacia a obra, afirmou à Lusa que esta obra «abre novas pistas de investigação, e demonstra como a teoria dos heterónimos é influenciada pela astrologia».
O autor de Mensagem fez a sua carta astrológica e as dos seus heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. «Todos os horóscopos dos heterónimos apresentam Mercúrio (o planeta da literatura)» que é também o planeta regente do signo Gémeos a que pertencia Fernando Pessoa, escreve Paulo Cardoso.
O astrólogo realça que os «signos ascendentes» dos horóscopos dos quatro poetas são Água (Pessoa), Fogo (Caeiro), Terra (Campos) e Ar (Reis), ou seja «a família heteronímica detinha a plenitude dos princípios fundamentais da filosofia ancestral».
Em 1915 Fernando Pessoa inventou um astrólogo, Raphael Baldaya e estabeleceu uma tabela de honorários que variavam entre os 500 e os 5000 réis.
Pizarro disse à Lusa que Pessoa «ganhou alguns tostões com a astrologia» e há muitos cartões no espólio guardado na Biblioteca Nacional com indicações de nome, data e hora de nascimento que leva a supor que Pessoa traçava as respectivas cartas astrológicas.
O poeta traçou mapas astrais de mais de 1500 personagens históricas ou contemporâneas. Robespierre, Guilherme II da Alemanha, D. Carlos de Portugal, D. Sebastião, Lord Byron, Sidónio Pais, Oliveira Salazar, Mussolini, Chopin, Leopoldo II dos belgas, Victor Hugo, Luís II da Baviera, Afonso XIII de Espanha, Vítor Emanuel III de Itália e William Shakespeare foram algumas das personalidades sobre as quais desenhou o respectivo mapa astrológico.
De algumas personalidades fez mais de uma vez em alturas diferentes a respectiva carta astrológica, casos de Napoleão, da Rainha D. Amélia, do escritor Raul Leal, ou do escritor Óscar Wilde. Segundo Cardoso, Pessoa «comentou parecenças entre o caso astrológico de Wilde e o seu próprio caso».
Pizarro referiu à Lusa que Fernando Pessoa «chegou a calcular com grande proximidade o seu ano de morte» (1935), algo que mereceu diversas reflexões do poeta.
Cardoso assinala que «a abordagem pessoana da astrologia foi sempre a mais prudente, crítica e metódica». O astrólogo acrescenta que "a astrologia fez parte do quotidiano do escritor que lidava com ela de manhã, à tarde e pela noite dentro".
«Este foi um interesse que Pessoa manteve até à sua morte», sublinhou Pizarro.
Além da prática Fernando Pessoa também teorizou sobre a astrologia, salientou á Lusa Pizarro. Pessoa atribui por exemplo, a Baldaya as obras Systema de Astrologia e Introd[ução] ao estudo do ocultismo.
Pizarro afirmou que Fernando Pessoa - Cartas astrológicas, com a chancela da Bertrand Editora, «permite criar um clima necessário para os livros que ainda faltam de Pessoa sobre a astrologia, bem como e como as Ciências Ocultas, o Esoterismo e a Filosofia que são coisas muitos presentes no [movimento literário e artístico] do Modernismo».
A obra foi apresentada hoje na Casa Fernando Pessoa, em Campo de Ourique, por José Blanco.
Lusa/SOL

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Prémio da Latinidade 2011 atribuído a Lídia Jorge




A escritora Lídia Jorge foi distinguida, por unanimidade, com o Prémio da Latinidade “João Neves da Fontoura” 2011, revelou à agência Lusa fonte da União Latina, entidade responsável pelo galardão.


Presidido pelo ensaísta Eduardo Lourenço, o júri da edição do galardão deste ano decidiu atribuí-lo a Lídia Jorge “pela consagração da sua obra como escritora que muito tem contribuído para o enriquecimento do património cultural e literário do Portugal contemporâneo”. Com este Prémio criado em 2002, a União Latina visa homenagear uma personalidade ou instituição que se tenha distinguido, pela sua obra, na difusão da Latinidade, nos domínios artístico, literário ou científico

terça-feira, 10 de maio de 2011

Maio, maduro maio!!

No seguimento do mês de abril, da Revolução e das canções da resistência, aqui fica uma dedicada ao mês de maio e ao seu simbolismo no combate à opressão.


ZECA AFONSO
Maio maduro Maio

Maio maduro Maio

Quem te pintou

Quem te quebrou o encanto

Nunca te amou

Raiava o Sol já no Sul

E uma falua vinha

Lá de Istambul

Sempre depois da sesta

Chamando as flores

Era o dia da festa

Maio de amores

Era o dia de cantar

E uma falua andava

Ao longe a varar

Maio com meu amigo

Quem dera já

Sempre depois do trigo

Se cantará

Qu'importa a fúria do mar

Que a voz não te esmoreça

Vamos lutar

Numa rua comprida

El-rei pastor

Vende o soro da vida

Que mata a dor

Venham ver,

Maio nasceu

Que a voz não te esmoreça

A turba rompeu.

domingo, 8 de maio de 2011

Contos do Mundo, de Tim Bowley e Óscar Villán



Um belíssimo conto sobre os valores humanos cada vez mais esquecidos:
"A semente"

A jovem pobre ficou profundamente excitada quando ouviu anunciar que quem quisesse casar com o rei devia dirigir-se ao palácio, pois certo dia tinha-o visto passar a cavalo e ficara apaixonada por ele. Assim, foi a correr ter com a mãe:
─ Vou ao palácio ─ disse ─, vou casar com o rei!
A mãe sorriu e abanou a cabeça:
─ Sempre a sonhar! O rei não se refere a raparigas pobres como tu. Aquilo é para as ricas, para as nobres. Se lá fores, eles riem-se de ti e correm contigo.
─ Não me importa ─ disse a rapariga ─, vou até lá. Quero casar com ele.
No dia seguinte foi ao palácio e, tal como a mãe previra, apenas as mulheres mais ricas e mais belas do reino lá estavam. A jovem pobre foi para o lugar que lhe indicaram, no fim da fila, enquanto as outras mulheres troçavam dela entre si e a ignoravam. Pouco depois, o rei apareceu e todas as mulheres afivelaram os seus sorrisos mais coquetes, excepto a jovem pobre, que ficou em pé no fim da fila, com a cabeça curvada, sem se atrever sequer a olhá-lo de frente. O rei percorreu a fila e deu a cada uma um vaso com uma semente. Depois voltou a subir ao estrado e disse:
─ Vão para casa. Plantem a semente que está dentro do vaso. Voltem daqui a três meses e casarei com aquela que tiver plantado a flor mais bela.
A jovem pobre levou o vaso e a semente para casa, com o coração a palpitar. Quando lá chegou, plantou cuidadosamente a semente e regou-a. Todos os dias em que fazia sol ela punha o vaso lá fora e regava-o; levava-o para dentro de noite, quando estava frio. Falava com ele, cantava para ele, mas não nascia nada. Ainda assim não se dava por vencida. Embora os dias se transformassem em semanas e as semanas em meses, continuava a cuidar da semente com esmero, mas, apesar de todos os seus esforços, o vaso com terra não passava de um vaso com terra. Quando os três meses se esgotaram, nem uma folhinha pequena tinha rompido a terra.
─ Amanhã é o dia de ir ao palácio ─ disse ela, triste.
─ Ir ao palácio? ─ esganiçou a mãe. ─ Tu não podes ir ao palácio. Olha para o teu vaso, está vazio! Eles vão correr contigo, vão-te bater!
─ Bem ─ disse ela ─, podem-me fazer o que quiserem, mas pelo menos poderei ver o rei uma vez mais.
No dia seguinte ela pegou no vaso e dirigiu-se ao palácio. Quando lá chegou, o seu coração esmoreceu, pois estavam lá todas as outras mulheres, e cada uma tinha uma flor mais bonita do que a outra. Cores incríveis, formas fantásticas, aromas maravilhosos. Não faltaram risadas quando viram a jovem pobre com o vaso vazio, mas ela nada disse e foi para o seu lugar no fim da fila.
O rei não tardou a aparecer. Percorreu a fila de belas mulheres com as suas flores maravilhosas sem sequer olhar para elas. Foi até ao fim da fila, onde estava a jovem pobre com o vaso vazio e pegou-lhe na mão. Conduziu-a até ao estrado e disse:
─ É esta a mulher com quem casarei.
As outras ficaram furiosas.
─ Como podeis casar-vos com ela? Ela não trouxe nada! Vede a minha flor, é linda! Olhai para mim, vede o que trago! Ela não trouxe nada! Ela não trouxe nada!
O rei ergueu a mão pedindo silêncio.
─ Esta jovem cultivou a mais bela de todas as flores. E essa flor chama-se honestidade, pois as sementes que vos dei eram todas estéreis.

Tim Bowley e Óscar Villán, Contos do mundo

sexta-feira, 6 de maio de 2011

José Eduardo Agualusa



José Eduardo Agualusa [Alves da Cunha] nasceu no Huambo, Angola, em 1960. Estudou Silvicultura e Agronomia em Lisboa, Portugal. Os seus livros estão traduzidos para mais de vinte idiomas. Também escreveu várias peças de teatro: "Geração W", "Aquela Mulher", "Chovem amores na Rua do Matador" e "A Caixa Preta", estas duas últimas juntamente com Mia Couto.
Beneficiou de três bolsas de criação literária: a primeira, concedida pelo Centro Nacional de Cultura em 1997 para escrever «
Nação crioula », a segunda em 2000, concedida pela Fundação Oriente, que lhe permitiu visitar Goa durante 3 meses e na sequência da qual escreveu « Um estranho em Goa » e a terceira em 2001, concedida pela instituição alemã Deutscher Akademischer Austauschdienst. Graças a esta bolsa viveu um ano em Berlim, e foi lá que escreveu « O Ano em que Zumbi Tomou o Rio ». No início de 2009 a convite da Fundação Holandesa para a Literatura, passou dois meses em Amsterdam na Residência para Escritores, onde acabou de escrever o romance, « Barroco tropical ».
Escreve crónicas para a revista LER. Realiza para a RDP África "A hora das Cigarras", um programa de música e textos africanos. É membro da União dos Escritores Angolanos.
Em 2006 lançou, juntamente com Conceição Lopes e Fatima Otero, a editora brasileira
Língua Geral, dedicada exclusivamente a autores de língua portuguesa.


Um (fantástico) conto integral de Agualusa:

Foi por uma noite de nuvens baixas: por uma dessas noites tão desprovidas de luz que a brisa parece feita de musgo e o próprio ar de limos e de lodo. Roberto Santa-Maria, escriturário natural de Ambaca, vinha de visitar a noiva nos penedos de Pungo Andongo, quando de repente sentiu o chão dissolver-se debaixo de si e caiu, caiu, caiu, ininterruptamente e longamente, numa queda que parecia não ter fim. Acordou embrulhado em espessas teias de aranha e logo ali percebeu que lhes devia a vida visto que fora caindo por entre elas como quem desliza entre cortinas de seda e chegara assim ao chão mais leve que um breve pássaro. Durante as primeiras horas acreditou haver caído no inferno, não só devido à profundidade do lugar, mas sobretudo por causa do insuportável cheiro a carne podre. Preso de um infinito horror tacteou em volta mas não encontrou nada a não ser húmidas paredes de terra e formas móveis de pequenos insetos. Compreendeu depois que caíra sobre um ninho de formigas-cadáver e teve então a certeza de que já estava morto pois mesmo que alguma vez saísse dali nunca mais aquele cheiro se lhe desentranharia do corpo.
Sete semanas mais tarde, Afonso-o-Caçador passou pelo local acompanhado por uma vintena de serviçais e igual número de cães e deu com o improvável buraco no chão. Curioso, ajoelhou-se sobre ele e gritou para dentro, tentando avaliar pelo eco a profundidade do poço. O grito rolou pelas paredes e despenhou-se, desmedido e múltiplo, dentro da cabeça de Roberto Santa-Maria, como uma trovoada no interior de uma catedral. O ambaquista demorou a levantar-se e a gritar também, fraco como estava de andar há cinquenta e um dias a sorver apenas a humidade das pedras e a comer aranhas e formigas-cadáver. Afonso estranhou o eco, em particular porque lhe chegaram dois, e o segundo era triste e descorado como uma lombriga da terra. Gritou de novo e dessa vez o grito-lombriga chegou antes do seu.
— Sucuama! — Espantou-se o caçador —, está um homem lá dentro…
E logo mandou que lhe fossem procurar uma corda para libertar o infeliz. Veio a corda e com ela muito gentio das redondezas, alarmado pela notícia de que Afonso pretendia extrair um homem de dentro de um buraco.
Lançada a corda para dentro do poço, Santa-Maria agarrou-se a ela e os serviçais começaram a puxar, trabalho facilitado pelo pouco peso do desditoso escriturário. Já tinham puxado muitos metros de corda e ainda faltavam puxar outros tantos quando principiou a ascender do buraco um bafo pútrido a pauis antigos e em breve o ar estava tão insalubre que parecia que tinham morto ali mil dinossauros.
Roberto Santa-Maria assomou à luz e ninguém o reconheceu, pois trazia a pele inteiramente recoberta por um veludo verde e os cogumelos brotavam-lhe dos cabelos como se fossem pequenas serpentes em posição de ataque. Houve primeiro um estático segundo de assombro e depois a multidão virou-se para trás e começou a fugir, os mais novos atropelando os mais velhos e estes uns aos outros num irreprimível furor de manada enlouquecida.
Menor não foi o susto de Roberto Santa-Maria ao ver toda a gente a fugir de si. Depois, mais calmo, sacudiu os cogumelos dos cabelos mas foi incapaz de se limpar dos fungos que lhe cobriam a pele. Desalentado pôs-se a caminhar em direção ao norte, murmurando pragas contra a sua sorte maldita. Diante dele caminhava o cheiro: um fedor inconcebível a cidades destroçadas, silencioso e triste como um amor sem esperança. De maneira que antes mesmo do escrivão atingir as cercanias de Ambaca, já uma brisa carregada de presságios e de melancolia afugentara o povo, os bois, as aves e até os bichos silvestres. Roberto Santa-Maria encontrou à sua frente só sanzalas sem vida e foi-as atravessando uma por uma, dentro de um silêncio tão intenso que o respirar das árvores se tornara audível. Ao declinar a tarde encontrou um velho a quem o excesso dos anos enovelara a tal ponto o quebrantado corpo que nele se não distinguia extremidade alguma, quase se confundindo com turva pedra ou chamuscado pedaço de madeira. O velho viu-o aproximar-se com os olhos abertos de estupor e assim se manteve até que Roberto lhe tocou com a ponta dos dedos. Então desdobrou-se como um bicho-de-conta e largou a correr, numa gritaria capaz de despertar os anjos no regaço do Senhor.
Foi este o primeiro milagre de Santa-Maria.
Mais depressa do que o vento se espalhou a novidade da cura e logo no dia seguinte um grupo de aflitos seguiu o caminho inverso do desgraçado cheiro que para sempre se colara ao escrivão e encontrou-o desesperado e pensativo junto ao buraco de onde, acreditava agora, nunca deveria ter saído. Vendo-os chegar julgou Roberto que os traziam propósitos assassinos e de um pulo lançou-se dentro do poço.
A partir desse dia o lugar passou a receber a visita de grande número de peregrinos, trazidos de longe pelo rumor dos milagres que ali se produziam. Vinham escutar a voz do buraco e respirar o ar apodrecido que dele se desprendia e que segundo a crença popular tinha a virtude de curar as mais insólitas malformações do corpo humano.
in A Feira dos assombrados e outras estórias verdadeiras e inverosímeis

quarta-feira, 4 de maio de 2011

João e a floresta de betão

Eis mais um livro proposto pelo PNL. João morava numa cidade triste e cinzenta, onde até o céu parecia feito de cimento. Mas um dia descobre as belezas do campo e...

Esta história tem um final feliz, como deviam ter todas as histórias, mas para a descobrires o melhor é lê-la.


Este livro de Pedro Reisinho, com ilustrações lindíssimas de José Manuel Gonçalves, aborda a temática das questões ambientais numa perpectiva de educação para a cidadania. A não perder!