quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura - 6º Ano
Uma aventura fascinante sobre a mitologia grega

Foi Homero, poeta grego, quem contou no seu livro Odisseia as façanhas de Ulisses, rei de Ítaca, adorado por todos os que o conheciam. Muitas e estranhas foram as viagens que fez à volta do mundo de então e de si próprio. A sua fama correu de boca em boca e todos o consideravam como o mais manhoso dos mortais e o mais valente marinheiro. Grande parte da sua vida passou Ulisses navegando de aventura em aventura, por entre Ciclopes e Sereias encantatórias ou tentando libertar-se da misteriosa Feiticeira Circe para regressar à sua fiel Penélope. Diz-se que nesses tempos de antigamente, não houve homem que mais sofresse e mais feliz fosse, do que o espantoso Ulisses.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Augusto Pinto, um escritor da nossa terra


A obra Os avós e os netos (não os separem) resulta de uma investigação profunda das histórias de tradição oral da nossa região. Nele podemos encontrar, além de histórias, canções, adivinhas, fábulas, anedotas, lendas, contos, provérbios, jogos, poesia, teatro e muito mais.
Se quiseres passar um bom bocado, vem até à tua biblioteca e solicita este livro mágico, onde nem as bruxas quiseram ficar de fora!

Camilo e Ribeira de Pena

A Câmara Municipal de Ribeira de Pena lançou um pequeno livro onde se explora a íntima relação entre Camilo Castelo Branco e o Concelho de Ribeira de Pena.
Aqui encontramos excertos de obras onde o escritor se refere a locais desta zona, tal como a Ponte de Cavez, as trutas do Beça, a capela da Sra da Guia, etc., etc.
Além disso podemos ficar a saber mais sobre a vida e obra deste grande escritor português que nasceu em 1825, mas que, a dada altura, veio para este Concelho, onde casou pela primeira vez.
Se queres saber mais sobre Camilo Castelo Branco visita a tua biblioteca.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

PNL


O PRINCIPEZINHO

O livro O Principezinho fala de um menino que vivia num planeta: o Asteróide B612, e que caiu no planeta Terra. Isto aconteceu porque o menino queria arranjar uma ocupação e instruir-se, decidindo então visitar outros asteróides: o Asteróide 325, em que só vivia um rei que não tinha ninguém para mandar fazer o que dizia; o Asteróide 326, onde vivia um vaidoso que estava sozinho e não tinha quem lhe elogiasse; o Asteróide 327, onde estava um bêbado; o Asteróide 328, em que vivia um homem de negócios que só pensava em fazer contas; o Asteróide 329, onde se encontrava um acendedor de candeeiro que "fazia" a noite e o dia; e finalmente, o Asteróide 330, no qual vivia um geógrafo que sabia onde ficavam os mares, os rios, as cidades, entre outras coisas e que aconselhou o menino a visitar o planeta Terra, por ser um planeta com boa reputação. Assim, o menino foi parar ao deserto do Saara, onde o escritor desta história se encontrava perdido após se ter partido qualquer coisa no motor do seu avião.
Eles conheceram-se quando o Principezinho se chegou ao pé dele e disse: "Por favor, desenha-me uma ovelha." Para o escritor, o Principezinho foi o único a em entender os seus dois desenhos feitos quando era criança: uma jibóia aberta e outra fechada, que todos teimavam em dizer ser um chapéu. Ele ficou maravilhado por o Principezinho adivinhar e assim, desenhou-lhe uma ovelha e a caixa para a ovelha.
Depois, conversaram imenso. Principalmente, o Principezinho que contou as várias aventuras que teve em Terra. Nas suas conversas há, por vezes, uma moral, pois tenta-se mostrar o bem e o mal de certas coisas.
O escritor sabia que nesse mesmo dia, à noite, a estrela do Principezinho iria estar por cima do lugar onde caiu e disse-lhe que ia ter muitas saudades dele. O Principezinho respondeu-lhe: "Depois, à noite, pões-te a olhar para as estrelas. A minha é pequenina demais para se ver daqui. Mas, é melhor assim, para ti, a minha estrela vai ser uma qualquer. Assim, gostarás de olhar para as estrelas todas..." Seguidamente, o Principezinho deu-lhe a mão. Mas, continuou preocupado... Se quiseres saber o final da história é só leres o livro e saberás!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Concurso Literário Fernando Cardoso / Livros & Leituras

O Concurso Literário Fernando Cardoso / Livros & Leituras dirige-se às escolas portuguesas e aos alunos do 1.º e 2.º ciclos.

PARTICIPAÇÃO POR ESCOLA

As escolas concorrentes devem enviar à revista Livros & Leituras, através do e-mail
geral@livroseleituras.com (este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar) até 31 de Dezembro de 2010, os trabalhos sobre a obra de Fernando Cardoso destinada a crianças e jovens.
Os trabalhos não devem ter menos de uma página, em formato A4, nem mais do que três.
Cada escola pode enviar o máximo de dois trabalhos, um respeitante ao 1.º Ciclo, o outro ao 2.º Ciclo. Se a escola tiver apenas um dos ciclos, deverá enviar apenas um trabalho.
No e-mail de envio, devem constar os seguintes dados: nome, morada e telefone da escola, nome do professor ou professores autores do trabalho.
Os prémios que se destinam às bibliotecas das escolas vencedoras são os seguintes:
1.º prémio - 20 livros de Fernando Cardoso;
2.º prémio - 10 livros de Fernando Cardoso à escolha da escola premiada;
3.º prémio - 5 livros de Fernando Cardoso à escolha da escola premiada.
PARTICIPAÇÃO POR ALUNO
Os alunos que frequentem o 1.º e 2.º ciclos e que pretendam participar a título individual, podem também fazê-lo. Basta enviarem à Livros & Leituras, através do e-mail
geral@livroseleituras.com
até 31 de Dezembro de 2010, os seus trabalhos sobre as obras “Ninguém e o Pássaro Azul” ou sobre “O Ladrão dum Menino Jesus”, de Fernando Cardoso.
Os trabalhos não devem ter menos de uma página, em formato A4, nem mais de duas.
Cada concorrente pode enviar o máximo de dois trabalhos, desde que sejam sobre as duas supracitadas obras.
No e-mail de envio devem constar os seguintes dados: nome, idade, morada e telefone do autor do trabalho e, bem assim, os elementos respeitantes à escola que frequenta (nome, morada, telefone).

Prémios para os jovens vencedores:
1.º prémio - 5 livros de Fernando Cardoso à escolha do concorrente premiado;
2.º prémio - 3 livros de Fernando Cardoso à escolha do concorrente premiado;
3.º prémio - 1 livro de Fernando Cardoso à escolha do concorrente premiado.

Outras Informações:
EDITORA PORTUGALMUNDO
Rua Gonçalves Crespo, 47- R/C
1150-184 Lisboa
Telefone: 213304685
Fax: 213590420
E-mail:

editoraportugalmundo@gmail.com


Site: http://www.editoraportugalmundo.com/

FERNANDO CARDOSO
Página pessoal: http://fcardoso.blogs.sapo.pt/

OBRA Nos supracitados sites e na revista Livros & Leituras os concorrente podem encontrar recensões críticas sobre as obras do autor.

*** Obras de Fernando Cardoso: "Flores Para Crianças", "Novas Flores Para Crianças", "Novíssimas Flores Para Crianças", "Passeio a Marte", "O Ladrão dum Menino Jesus", "David no Planeta dos Dinossauros", "Branca de Neve e Negra de Carvão", "Eu Sou I", "Eu Sou II", "Tani", "O Convite do Gato das Botas", "Os Dois Príncipes", "Diálogo com o Principezinho", "Bendito Apagão", "Alunos Inteligentes...", "Universo da Criança", "O Ciclo da Vida", "Ninguém e o Pássaro Azul", "O Meu Memorial", "Bocage, Ele Mesmo".

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mais um livro recomendado pelo PNL

Novos Contos da Montanha de Miguel Torga
Miguel Torga nasceu a 12 de Agosto de 1907 em São Martinho da Anta, Trás-os-Montes. Faleceu em 17 de Janeiro de 1995. De seu verdadeiro nome Adolfo Correia da Rocha, Miguel Torga é o pseudónimo literário pelo qual ficou conhecido. Formado em Medicina pela Universidade de Coimbra, colaborou na revista Presença e dirigiu as revistas Sinal e Manifesto. Em 1976 foi distinguido com o Grande Prémio Internacional de Poesia das Bienais Internacionais de Knokke-Heist, em 1980 com o Prémio Morgado de Mateus, em 1981 com o Prémio Montaigne (Alemanha), em 1989 com o Prémio Camões e em 1992 com os prémios Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores e Figura do Ano da Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira. A sua obra encontra-se traduzida em diversas línguas. Considerado um dos mais importantes autores portugueses contemporâneos, Miguel Torga foi durante muitos anos o editor dos seus próprios livros.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uma Aventura na Serra da Estrela

Uma Aventura na Serra da Estrela, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Ilustrações de Arlindo Fagundes
Editorial CaminhoColecção «Uma Aventura», n.º 32; 168 pp.; Preço: 4,90
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura

Resumo/apresentação:Quem diz serra da Estrela diz neve. E casas vazias de telhado em bico com sótãos a abarrotar de velharias misteriosas, salões enormes com lareira, quadros antigos com figuras impressionantes que à luz da chama parecem vivas. Também se pensa logo em alcateias, lobos e outros animais selvagens circulando em liberdade por recantos que só eles conhecem. Tantas emoções deram volta à cabeça do Pedro, que se apaixonou perdidamente não por uma rapariga de carne e osso mas por um retrato, o retrato de uma linda mulher de outros tempos com cabelos loiros e fama de aparecer lá em casa de sete em sete anos. Essa paixão louca precipita o grupo numa aventura igualmente louca.

Excerto do livro:
«— Estão contentes? Pois então agradeçam-me que vou trabalhar para que a vossa felicidade seja completa. Encaminhou-se para a porta com ares misteriosos, enfiou o gorro, as luvas, e já ia de saída quando lhe berraram: — Chico! Onde é que vais? — Vou ao carro. Lembram-se do que está guardado na parte de trás? Queijo!! Vou buscar queijo para a nossa ceia. — Sozinho? Nem pensar! — Espera aí... Ele fez orelhas moucas e saiu mesmo, batendo com a porta. Demasiado moles para irem a correr atrás, limitaram-se a observá-lo da janela. A noite estava realmente escura. A única coisa que viam era a luz da lanterna tremeluzindo suspensa no ar. — É completamente louco — disseram. Mas na verdade o que sentiam era orgulho por terem um amigo tão corajoso. Chico calculava que o estivessem a observar. Ainda que não conseguissem vê-lo à distância, imaginavam-no a abrir caminho na neve com a maior energia e sem medo nenhum. Contente consigo próprio, inspirou fundo, deliciando-se com o ar frio que lhe encheu os pulmões. Nunca confessaria em voz alta que adorava vestir a pele do herói. Quanto muito podia admitir. "Sou um aventureiro!" Não faltava aventura no percurso. Embora as pegadas que tinha deixado lhe servissem de orientação, estava sozinho no meio do campo, a neve dificultava os movimentos e podiam surgir mil perigos que desconhecia e para os quais não tinha defesa. Paradoxalmente, quanto mais pensava no perigo, mais excitado ficava. Ao avistar o carro, receou que a caminhada tivesse sido em vão. "Se as portas estiverem fechadas à chave, nada feito..." Por sorte, no atabalhoamento da saída, o motorista não se lembrara de trancar a carrinha. Chico pôde portanto revolver a bagagem sem qualquer problema. E abençoou a hora em que saíra de casa. Tinha ali provisões excelentes. Encheu dois sacos até acima e retomou a marcha a assobiar de contente. Que rica surpresa ia fazer aos companheiros! Nesse momento um uivo prolongado cortou a noite. "Aúúúú"! — Lobos! — murmurou petrificado de pavor. — Lobos! O uivo inconfundível repetia-se: "Aúúúú!Aúúúú!" Estando a meio do caminho, tinha que decidir depressa se ia tentar atingir o carro ou a casa. Muito quieto, fechou os olhos e apurou o ouvido para perceber de que lado vinha o som. Inútl. Ou havia muitos lobos ou o som fazia eco...»
(in Uma Aventura na Serra da Estrela, pp. 34-35)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

De regresso às aulas!!!

O Livro O meu primeiro Fernando Pessoa, de Manuela Júdice e Pedro Proença, é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 4º ano (grau III).
Ao lê-lo poderás ficar a saber muito sobre a vida e a obra deste grande poeta português, considerado por muitos um verdadeiro génio da língua portuguesa. Nasceu em 1888 e faleceu em 1935. É estudado na escola porque teve uma particularidade: multiplicou-se em heterónimos, ou seja, assumiu várias personalidades, como se ele fosse várias pessoas ao mesmo tempo. Assim, Alberto Caeiro foi o seu heterónimo mais admirado, já que o próprio Fernando Pessoa o considerava seu mestre. Além deste, também Ricardo Reis e Álvaro de Campos saíram da sua cabeça. Escreveu muitos poemas assinando como se fosse outros poetas, cada um deles com o seu estilo próprio e diferente.
Escreveu ainda um conjunto de poemas intitulado Mensagem, onde faz o elogio de Portugal e dos grandes portugueses que fizeram a nossa história, como D. Sebastião, D. João I, etc...
Para saberes mais vai à tua biblioteca e requisita o livro. Temos vários exemplares àtua espera!!!