quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Entrega dos livros do PNL
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Um poema de Natal
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
E, na verdade, assim acontecia.
Mas,
Miguel Torga
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
"Natal", de Miguel Torga
E ali vinha demais uma dessas romarias, bem escusadas se o mundo fosse de outra maneira. Muito embora trouxesse dez réis no bolso e o bornal cheio, o certo é que já lhe custava arrastar as pernas. Derreadinho! Podia, realmente, ter ficado em Loivos. Dormia, e no dia seguinte, de manhãzinha, punha-se a caminho. Mas quê! Metera-se-lhe na cabeça consoar à manjedoira nativa... E a verdade é que nem casa nem família o esperavam. Todo o calor possível seria o do forno do povo, permanentemente escancarado à pobreza.
Em todo o caso sempre era passar a noite santa debaixo de telhas conhecidas, na modorra de um borralho de estevas e giestas familiares, a respirar o perfume a pão fresco da última cozedura... Essa regalia ao menos dava-a Lourosa aos desamparados. Encher-lhes a barriga, não. Agora albergar o corpo e matar o sono naquele santuário colectivo da fome, podiam. O problema estava em chegar lá. O raio da serra nunca mais acabava, e sentia-se cansado. Setenta e cinco anos, parecendo que não, é um grande carrego. Ainda por cima atrasara-se na jornada em Feitais. Dera uma volta ao lugarejo, as bichas pegaram, a coisa começou a render, e esqueceu-se das horas. Quando foi a dar conta passava das quatro. E, como anoitecia cedo não havia outro remédio senão ir agora a mata-cavalos, a correr contra o tempo e contra a idade, com o coração a refilar. Aflito, batia-lhe na taipa do peito, a pedir misericórdia. Tivesse paciência. O remédio era andar para diante. E o pior de tudo é que começava a nevar! Pela amostra, parecia coisa ligeira. Mas vamos ao caso que pegasse a valer? Bem, um pobre já está acostumado a quantas tropelias a sorte quer. Ele então, se fosse a queixar-se! Cada desconsideração do destino! Valia-lhe o bom feitio. Viesse o que viesse, recebia tudo com a mesma cara. Aborrecer-se para quê?! Não lucrava nada! Chamavam-lhe filósofo... Areias, queriam dizer. Importava-se lá.
E caía, o algodão em rama! Caía, sim senhor! Bonito! Felizmente que a Senhora dos Prazeres ficava perto. Se a brincadeira continuasse, olha, dormia no cabido! O que é, sendo assim, adeus noite de Natal em Lourosa...
Apressou mais o passo, fez ouvidos de mercador à fadiga, e foi rompendo a chuva de pétalas. Rico panorama!Com patorras de elefante e branco como um moleiro, ao cabo de meia hora de caminho chegou ao adro da ermida. À volta não se enxergava um palmo sequer de chão descoberto. Caiados, os penedos lembravam penitentes.Não havia que ver: nem pensar noutro pouso. E dar graças!
Entrou no alpendre, encostou o pau à parede, arreou o alforge, sacudiu-se, e só então reparou que a porta da capela estava apenas encostada. Ou fora esquecimento, ou alguma alma pecadora forçara a fechadura.Vá lá! Do mal o menos. Em caso de necessidade, podia entrar e abrigar-se dentro. Assunto a resolver na ocasião devida... Para já, a fogueira que ia fazer tinha de ser cá fora. O diabo era arranjar lenha.Saiu, apanhou um braçado de urgueiras, voltou, e tentou acendê-las. Mas estavam verdes e húmidas, e o lume, depois de um clarão animador, apagou-se. Recomeçou três vezes, e três vezes o mesmo insucesso. Mau! Gastar os fósforos todos é que não.
Num começo de angústia, porque o ar da montanha tolhia e começava a escurecer, lembrou-se de ir à sacristia ver se encontrava um bocado de papel.Descobriu, realmente, um jornal a forrar um gavetão, e já mais sossegado, e também agradecido ao céu por aquela ajuda, olhou o altar.Quase invisível na penumbra, com o divino filho ao colo, a Mãe de Deus parecia sorrir-lhe. Boas festas! - desejou-lhe então, a sorrir também. Contente daquela palavra que lhe saíra da boca sem saber como, voltou-se e deu com o andor da procissão arrumado a um canto. E teve outra ideia. Era um abuso, evidentemente, mas paciência. Lá morrer de frio, isso vírgula! Ia escavacar o ar canho. Olarila! Na altura da romaria que arranjassem um novo.
Daí a pouco, envolvido pela negrura da noite, o coberto, não desfazendo, desafiava qualquer lareira afortunada. A madeira seca do palanquim ardia que regalava; só de cheirar o naco de presunto que recebera em Carvas crescia água na boca; que mais faltava?Enxuto e quente, o Garrinchas dispôs-se então a cear. Tirou a navalha do bolso, cortou um pedaço de broa e uma fatia de febra e sentou-se. Mas antes da primeira bocada a alma deu-lhe um rebate e, por descargo de consciência, ergueu-se e chegou-se à entrada da capela. O clarão do lume batia em cheio na talha dourada e enchia depois a casa toda. É servida?A Santa pareceu sorrir-lhe outra vez, e o menino também.E o Garrinchas, diante daquele acolhimento cada vez mais cordial, não esteve com meias medidas: entrou, dirigiu-se ao altar, pegou na imagem e trouxe-a para junto da fogueira.— Consoamos aqui os três - disse, com a pureza e a ironia de um patriarca. — A Senhora faz de quem é; o pequeno a mesma coisa; e eu, embora indigno, faço de S. José."
Feira do Livro
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Bibliotecas cheias de fantasmas
As bibliotecas são seres vivos à imagem da nossa complexidade interior, e compõem um labirinto do qual poderemos não conseguir sair. Na verdade, os milhares de páginas que ocupam as nossas estantes estão povoados de fantasmas que, uma vez encontrados, nunca nos largarão.
Um livro para quem gosta de livros. Para bibliotecários. Para livreiros. Leitores fanáticos que perseguem livros quando são perseguidos pela fome de ler. Para devoradores de livros que nunca desistem. Para todos os que acham que os fantasmas se escondem nas bibliotecas.
A Paixão pelo livro explicada aos néscios
(artigo de opinião do jornalista Elmano Madail, in Jornal de Notícias, Domingo, 5 de Dezembro de 2010)
Os livros electrónicos registam um crescimento exponencial, o que é positivo; todavia não são livros mas antes textos electrónicos, letras desenhadas por códigos binários que tremulam no ecrã? Um objecto tecnológico sem personalidade. Falta-lhes o cheiro, a textura, o peso, o sublinhado indelével que acrescenta à obra de outrem, e não comportam o risco de incêndio ou da inundação, os espectros da destruição definitiva. Falta-lhes enfim a materialidade que confere a sensação de posse de um tesouro. Quem exulta com um objecto assim frágil e padece de tais receios é um bibliófilo, aquele que ama o livro em todas as suas dimensões e se dedica à construção da biblioteca.
É um amor pleno de sacrifícios (como todos os que valem a pena) – desde a necessidade de espaço para albergar a biblioteca em expansão, até à vigilância atenta às humidades e pequenos predadores do papel - , e angústias várias, sendo a maior delas a fatal falta de tempo para se ler tudo o que se gostaria e se tem lá pelas estantes da biblioteca pessoal.
Bibliotecas cheias de Fantasmas trata dessa estranha tribo construtora de bibliotecas e que tem até um santo mártir: Charles – Valentin Alkan, pianista esmagado, a 30 de Março de 1888, pela própria biblioteca durante o sono (tinha estantes sobre a cama). Deferência que promana da excepção; as bibliotecas usam ser, pelo contrário, confortáveis e protectoras.
Segundo Bonnet, “ a biblioteca protege a hostilidade exterior, filtra os ruídos do mundo, atenua o frio que reina à volta, mas confere, igualmente, uma sensação de impotência. Porque a biblioteca faz recuar as pobres capacidades humanas: ela é um concentrado de tempo e de espaço. Reúne nas suas prateleiras todos os estratos do passado. Ali estão os séculos que nos precederam”. E não carece de electricidade.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Quem conta um conto
O concurso convida os alunos participantes a escrever um conto que dê seguimento a um dos 24 livros da colecção Clássicos Portugueses Contados às Crianças, editada com o semanário SOL em 2008.
Para mais informações, consultar o sítio do Plano Nacional de Leitura.
O semanário SOL associa-se ao Plano Nacional de Leitura numa iniciativa que procura estimular os hábitos de leitura e de escrita nos alunos do 2º ciclo.Quem conta um conto acrescenta um ponto é o nome do concurso que arrancará já em Novembro.O objectivo é desafiar os alunos das turmas do 2º ciclo a escrever um conto que dê seguimento a um dos livros da colecção CLÁSSICOS PORTUGUESES CONTADOS ÀS CRIANÇAS, editada com o semanário SOL em 2008.O projecto abrange todas as escolas do 2º ciclo de Portugal continental, num total de cerca de 1000 escolas.Para divulgação do concurso, brevemente serão enviados livros às escolas, bem como informações adicionais.Para além dos prémios dos vencedores, as bibliotecas das escolas e todas as turmas participantes receberão colecções de livros.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Aniversário do nascimento de Eça de Queirós
Formado na Coimbra romântica e boémia dos anos 60, o jovem Eça acolhe o ascendente de Antero de Quental como líder de uma geração de intelectuais abertos ao influxo de correntes estéticas e ideológicas que se projectam na vida literária desses anos e das décadas seguintes: social ismo, realismo, naturalismo, etc. (cf. "Um Génio que era um Santo", in Notas Contemporâneas). Logo depois, em Lisboa e em Évora, Eça de Queirós conhece a experiência do jornalismo (n’O Distrito de Évora, na Gazeta de Portugal, onde colabora com folhetins postumamente editados em livro, em 1903, com o título Prosas Bárbaras). A invenção (com Antero e Batalha Reis) da figura de Carlos Fradique Mendes, bem como a composição d'O Mistério da Estrada de Sintra (publicado em cartas, em 1870, no Diário de Notícias, de parceria com Ramalho Ortigão) prolongam ainda o tom e a temática romântica que caracterizam este Eça em tempo de aprendizagem literária. As Conferências do Casino (em 1871 e de novo sob o impulso motivador de Antero) representam, na vida literária de Eça de Queirós e da sua geração, um momento decisivo e de abertura a novos rumos estéticos e ideológicos: relaciona-se essa abertura com a análise e com a crítica da vida pública que As Farpas (1871-72, de novo com Ramalho) haviam iniciado, sob o signo do realismo e já mesmo do naturalismo emergentes em Portugal.
Eça de Queirós, época de O Primo BasílioFotografia, A. desc., 1878in O Primo Basílio, 2ª ed., 1878
O facto de ter saído do país, em 1872, quando parte para o seu primeiro posto consular, em Havana, não impede o romancista de fazer da crítica à vida pública do seu país um dos grandes vectores da sua obra; a verdade, porém, é que Eça se vê confrontado com a distância a que se encontra o espaço português que deveria observar e di-lo numa carta a Ramalho Ortigão, a 8 de Abril de 1878: “Convenci-me de que um artista não pode trabalhar longe do meio em que está a sua matéria artística”. As Cenas Portuguesas (ou Cenas da Vida Portuguesa) em que Eça então trabalhava acabariam por abortar, enquanto projecto de ampla crónica de costumes, envolvendo um conjunto harmonioso de narrativas. Apesar disso, o escritor consagra o fundamental da sua actividade literária, entre meados dos anos 70 e meados dos anos 80, à escrita, publicação e revisão de romances de índole realista e naturalista: O Crime do Padre Amaro (com três versões, muito distintas entre si, em 1875, 1876 e 1880), O Primo Basílio (1878) e, de certa forma ainda, A Relíquia (1887) e Os Maias (1888), este último um romance em que eclecticamente se fundem temas e valores de feição diversa. Depois disso, Eça privilegia áreas temáticas e opções narrativas nalguns casos claramente afastadas das exigências do realismo e do naturalismo: a novela O Mandarim (1880) fora um primeiro passo nesse sentido, tal como o serão depois, em registos peculiares, A Correspondência de Fradique Mendes (1900), A Ilustre Casa de Ramires (1900) e A Cidade e as Serras (1901), romance que, tal como os dois títulos anteriores, deve considerar-se semi-póstumo. Por publicar ficam tentativas em estado diverso de elaboração: A Capital, O Conde Abranhos, Alves & Cª. e A Tragédia da Rua das Flores, este último um projecto claramente abandonado pelo escritor.
No seu conjunto, a obra queirosiana exibe formas e temas muito distintos, pode dizer-se até que em constante (ainda que lenta) mutação. Essa mutação traduz não apenas um sentido agudo de insatisfação estética (patente também no facto de o escritor ter submetido muitos dos seus textos a profundos trabalhos de reescrita), mas também uma grande capacidade para intuir e até antecipar o sentido da evolução literária que no seu tempo Eça testemunhou e viveu.
Eça de Queirós na sua última residência de Neuilly - c. 1893Fot., A. desc.
Enquanto intérprete do realismo e do naturalismo, Eça tratou de cultivar um tipo de romance consideravelmente minudente, no que toca aos espaços representados e às personagens caracterizadas; entre estas, avultam os tipos sociais, emblematicamente remetendo para aspectos fundamentais da vida pública portuguesa, na segunda metade do século XIX. À medida que as referências realistas e naturalistas se vão diluindo, é a representação da vida psicológica das suas personagens que começa a estar em causa: a articulação de pontos de vista individuais, bem como o tratamento do tempo narrativo constituem domínios de investimento técnico que o romancista trabalhou com invulgar perícia; por outro lado, as histórias relatadas diversificam-se e dão lugar a diferentes estratégias narrativas: narradores de feição testemunhal (n'O Mandarim, n'A Relíquia e n'A Cidade e as Serras) alternam, então, com formas de representação próximas do relato biográfico e do testemunho epistolográfico (n'A Correspondência de Fradique Mendes).
As transformações assinaladas são indissociáveis de balizas ideológicas e periodológicas que, sem excessiva rigidez mas com inegável significado epocal, devem ser mencionadas. Deste modo, en quanto aceita os princípios do realismo e do naturalismo, Eça procura fundar a representação narrativa na observação dos cenários que privilegia; as personagens que os povoam (Luísa, Amaro, Amélia) surgem como figuras afectadas por factores educativos e hereditários que os romances tratam de pôr em evidência, de forma normalmente muito crítica. Já, contudo, a terceira versão d'O Crime do Padre Amaro abre caminho a indagações de natureza histórica e a incursões pelo simbólico. Em harmonia com estas tendências, Os Maias revelam um aprofundamento notório dessas indagações: não é possível entender o trajecto pessoal das personagens mais relevantes sem aludirmos ao devir de uma família que, ao longo do século XIX, testemunha, em várias gerações, os acontecimentos históricos, políticos e culturais que decisivamente marcam a vida pública portuguesa. Para além disso, o protagonista do romance vive o destino trágico que, pela via do incesto, conduz a família à extinção. O que permite remeter esse destino, de novo pelo eixo das ponderações simbólico-históricas, para o plano das vivências colectivas; essas vivências envolvem a geração de Eça e, mais alargadamente, o Portugal decadente do fim do séc. XIX, que é aquele que Carlos da Maia observa em Lisboa, quando por algum tempo regressa, em 1887. Por fim, este Eça é o mesmo que recupera a figura de Carlos Fradique Mendes, fazendo dele não apenas uma manifestação de dandismo, mas também a voz autónoma que valoriza o genuíno e os costumes pitorescamente portugueses, ao mesmo tempo que refuta (a exemplo do que se lerá n’A Cidade e as Serras) os excessos da civilização moderna e finissecular.
Eça de Queirós, cônsul em Paris - c. 1893Fot., A. desc.
O romance A Ilustre Casa de Ramires vem a ser, por um lado, a cedência de Eça àquilo a que chamara “o latente e culpado apetite pelo romance histórico” e, por outro lado, uma nova oportunidade para pensar ficcionalmente a História de Portugal, em tempo de profunda crise institucional, com alcance nacional (Ultimato inglês, 31 de Janeiro, iminência de bancarrota, etc.) Ao mesmo tempo, Gonçalo, protagonista d'A Ilustre Casa de Ramires, faz-se novelista de circunstância e, desse modo, projecta no romance traumas e fantasmas que eram os do próprio Eça (o receio do plágio, as dificuldades da escrita, a sedução pela Idade Média, etc.).
Refira-se ainda que a produção literária de Eça de Queirós não se limitou ao romance, mas estendeu-se também ao conto: em certos contos queirosianos (p. ex.: em Civilização), estão embrionariamente inscritos temas e acções desenvolvidas em romances. Para além disso Eça colaborou em diversas publicações periódicas ou de circunstância (jornais, revistas, almanaques); nalgumas daquelas chegou a manter uma regular actividade de cronista, na qual se surpreende o observador privilegiado e atento à vida política internacional, à evolução dos costumes, à actividade cultural, etc. Foi também por acreditar na capacidade de intervenção destes seus escritos que Eça projectou, fundou e dirigiu a Revista de Portugal (1889-1892). Apesar da vida efémera que teve, a Revista de Portugal conseguiu afirmar-se como uma das mais cultas e elegantes publicações da sua época, buscando superar, com a ajuda de vozes prestigiadas (além de Eça, Oliveira Martins, Antero de Quental, Alberto Sampaio, Moniz Barreto, Teófilo Braga, Luís de Magalhães, Rodrigues de Freitas, etc.), o clima de vencidismo a que o escritor também chegou a aderir.
Bibliografia activa: O Mistério da Estrada de Sintra (Lisboa, 1870); O Primo Basílio (Porto-Braga, 1878); O Crime do Padre Amaro (Porto-Braga, 1880); O Mandarim (Porto, 1880); A Relíquia (Porto, 1887); Os Maias (Porto, 1888); Uma Campanha Alegre (Lisboa, 1890-91); A Correspondência de Fradique Mendes (Porto, 1900); A Ilustre Casa de Ramires (Porto, 1900); A Cidade e as Serras (Porto, 1901); Contos (Porto, 1902); Prosas Bárbaras (Porto, 1903); Cartas de Inglaterra (Porto, 1905); Ecos de Paris (Porto, 1905); Cartas Familiares e Bilhetes de Paris (Porto, 1907); Notas Contemporâneas (Porto, 1909); Últimas Páginas (Porto, 1912); A Capital (Porto, 1925); O Conde d'Abranhos (Porto, 1925), Alves & Cia. (Porto, 1925); O Egipto (Porto, 1926); A Tragédia da Rua das Flores (Lisboa, 1980). A edição crítica das obras de Eça de Queirós está a ser publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda desde 1992.
Bibliografia passiva: M. Sacramento, Eça de Queirós - uma estética da ironia, 2ª ed., Lisboa, Imp. Nacional-Casa da Moeda, 2002; E. Guerra da Cal, Língua e estilo de Eça de Queiroz, 4ª ed., Coimbra, Almedina, 1981; A. Machado da Rosa, Eça, discípulo de Machado?, 2ª ed., Lisboa, Ed. Presença, 1979; A. Coleman, Eça de Queirós and European Realism, New York-London, New York Univ. Press, 1980; J. Gaspar Simões, Vida e obra de Eça de Queirós, 3ª ed., Amadora, Bertrand, 1980; A. José Sarai va, As ideias de Eça de Queiroz, Lisboa, Gradiva, 2000; Carlos Reis, Estatuto e perspectivas do narrador na ficção de Eça de Queirós, 3ª ed., Coimbra, Almedina, 1984; id. e M. do Rosário Milheiro, A construção da narrativa queirosiana, Lisboa, Imp. Nacional-Casa da Moeda, 1989; id., O Essencial sobre Eça de Queirós, 2ª ed., Lisboa, Imp. Nacional-Casa da Moeda, 2005; Lucette Petit, Le champ du signe dans le roman queirosien, Paris, F. C. Gulbenkian, 1987; I. Pires de Lima, As máscaras do desengano. Para uma abordagem sociológica de "Os Maias" de Eça de Queirós, Lisboa, Caminho, 1987; Alan Freeland, O leitor e a verdade oculta. Ensaio sobre Os Maias, Lisboa, Imp. Nac.-Casa da Moeda, 1989; A. Campos Matos (coord.), Dicionário de Eça de Queiroz, 2ª ed. e suplemento, Lisboa, Caminho, 1992-2000; Fagundes Duarte, A fábrica dos textos, Lisboa, Cosmos, 1993; Carlos Reis (coord.), Eça de Queirós. 1845-1900 [documento electrónico: http://purl.pt/93], Lisboa, Bib. Nacional, 2000.
In: http://cvc.instituto-camoes.pt/figuras/equeiros.html
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
José Saramago
http://www.josesaramago.org/
sábado, 20 de novembro de 2010
José e Pilar
Estreou na passada quinta-feira, dia 18, o documentário "José e Pilar". Este mostra o dia-a-dia do casal em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho por todo o mundo. «José e Pilar» é um retrato surpreendente de um autor durante o seu processo de criação e da relação de um casal empenhado em mudar o mundo ou, pelo menos, em torná-lo melhor.
«José e Pilar» revela um Saramago desconhecido, desfaz ideias feitas e prova que génio e simplicidade são compatíveis. «José e Pilar» é um olhar sobre a vida de um dos grandes criadores do século XX e a demonstração de que, como diz Saramago, «tudo pode ser contado de outra maneira».
Ficha Técnica:
Título: «José e Pilar»
Título original: «José e Pilar»
Realização: Miguel Gonçalves Mendes
Género: Documentário
País: Portugal
Ano: 2010
Duração: 90 minutos
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Entrega dos livros do PNL
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Poemas da Mentira e da Verdade, Luísa Ducla Soares
Excerto do poema "Canção da Mentira":
Foi numa serra nevada
em Vila Franca de Xira
que um lagarto me ensinou
esta canção da mentira.
Ia um rei a cavalgar
na sua pulga preferida,
em cada salto saltava
uma légua bem medida.
Encontrou uma princesa
que chiava de aflição
ao ver um gato com garfo
e faca a comer um rato.
(...)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Livros a oferecer
domingo, 14 de novembro de 2010
Entrega de livros do PNL
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Lenda de S.Martinho
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Chico Buarque vence prémio Portugal telecom
O romance Leite Derramado, do escritor e compositor Chico Buarque, venceu a oitava edição do Prémio Portugal Telecom de Literatura, que homenageou José Saramago, anunciaram na segunda feira os organizadores.
As obras "Outra Vida", do brasileiro Rodrigo Lacerda, e "Lar", do também brasileiro Armando Freitas Filho, ficaram, com o segundo e terceiro lugares, respectivamente.
Quarto romance de Chico Buarque, "Leite Derramado" conta a história de um velho, com mais de 100 anos, preso a um leito de hospital, de onde relata, a quem quiser ouvir, a história de sua vida.
Depois de receber o prémio, Chico Buarque disse considerar "natural" o fato de ser mais conhecido como compositor do que como escritor.
"As pessoas não me consideram um escritor, a música é muito mais popular, aparece no rádio e na televisão", salientou.
Na cerimónia, foi feita uma homenagem ao Nobel da Literatura José Saramago, falecido em Julho, cujo romance "Caim" foi retirado da lista final do galardão deste ano, por iniciativa da Fundação Saramago e da Companhia das Letras, editora do escritor no Brasil.
Antes do anúncio do prémio, apresentado pelo humorista Jô Soares, foram exibidos alguns trechos do documentário "José e Pilar", do realizador Miguel Gonçalves Mendes.
Pilar del Rio recebeu uma distinção especial a José Saramago oferecida pelos organizadores do galardão e conversou com Jô Soares sobre o documentário.
"Adorei, gostei das interpretações, está muito respeitoso, cheio de vida, de momentos concretos, a câmara foi discreta, a equipa foi muito delicada", afirmou.
Criado em 2003, o prémio distingue romances, contos, poesias, crónicas, dramaturgias e autobiografias, escritos originalmente em língua portuguesa, com primeira edição no Brasil, entre 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2009.
Participaram igualmente obras com primeira edição no estrangeiro, entre 01 de Janeiro de 2006 e 31 de Dezembro de 2009, desde que tenham tido a primeira edição no Brasil em 2009.
Gonçalo M. Tavares foi o primeiro escritor português distinguido com o galardão, em 2007, com "Jerusalém".
Os outros seis finalistas deste ano foram "A passagem tensa dos corpos", de Carlos de Brito e Mello, "Avó Dezanove e o segredo do soviético", de Ondjaki, "Monodrama", de Carlito Azevedo, "O filho da mãe", de Bernardo Carvalho, "Olhos secos", Bernardo Ajzenberg, e "Pornopopéia", de Reinaldo Moraes.
Os vencedores receberam prémios de 100.000 reais (42.372 euros), 35.000 reais (14.830 euros) e 15.000 reais (6.355 euros), respectivamente, primeiro, segundo e terceiro classificados.
No ano passado, o escritor brasileiro Nuno Ramos, autor do livro "Ó", venceu o Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa.
Os também autores brasileiros João Gilberto Noll, com "Acenos e Afagos", e Lourenço Mutarelli, com "A Arte de Produzir Efeito sem Causa", ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Conversas de escritores
sábado, 6 de novembro de 2010
A Tia Julia e o Escrevedor de Mário Vargas Llosa
A nova edição, revista, de um dos mais originais e famosos romances de Mario Vargas Llosa.A Tia Julia e o Escrevedor é um dos livros mais originais de Vargas Llosa. Conta a história de Varguitas, um jovem peruano com ambições literárias que se apaixona por uma tia com quase o dobro da sua idade. Em paralelo a esse romance proibido, na Lima dos anos cinquenta, Varguitas conhece Pedro Camacho, autor excêntrico de radionovelas cujos enredos mirabolantes fascinam os peruanos. As novelas vão muito bem, até ao dia em que Pedro Camacho, sobrecarregado, começa a confundir enredos e personagens. E, ao mesmo tempo, o romance entre Varguitas e a tia Julia é descoberto pela família. Ironia e romance em doses perfeitas, memórias autobiográficas e criação literária magistral fazem deste livro um clássico da literatura contemporânea.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Mario Vargas Llosa- 103ª Prémio Nobel da Literatura
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Sobre a leitura...
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
António Mota
António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, em 16 de Julho de 1957. Foi professor do Ensino Básico.Publicou o seu primeiro livro, A Aldeia das Flores, em 1979.Com a obra O Rapaz de Louredo (1983) ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores.
Em 1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo seu romance Pedro Alecrim.Em 1996, ganhou o Prémio António Botto com A Casa das Bengalas.
Em 2003, a obra O Sonho de de Mariana, ganhou o Prémio Nacional de Ilustração, com ilustrações de Danuta Wojciechowska. Esta obra foi escolhida pela Associação de Professores de Português e Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projecto "O meu brinquedo é um livro".
Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilustrado, pela obra Se eu fosse muito Magrinho. com ilustrações de André Letria.Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e Secundário, assim como bibliotecas públicas,em Portugal e outros países, fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens.Colaborou com vários jornais e participou em diversas acções organizadas por Bibliotecas e Escolas Superiores de Educação.
Os seus livros estão antologiados em volumes de ensino do Português e tem obras traduzidas em Espanha e Alemanha. Tem mais de quatro dezenas de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura. Tem livros incluídos em listas de obras literárias de qualidade recomendadas pela Internatinal Youth Library de Munique Em 2008 foi agraciado com a Ordem da Instrução Pública.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Olavo Bilac
Um beijo
Foste o beijo melhor da minha vida,
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A HISTÓRIA DO DIA DE HOJE
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Livros on-line
http://www.virtualbooks.com.br/v2/ebooks/?idioma=Português
domingo, 17 de outubro de 2010
O tradutor de "Ls Lusíadas"
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Encontro Internacional sobre Álvaro de Campos
terça-feira, 12 de outubro de 2010
O Tesouro da Leitura
Esta narrativa breve, publicada, pela primeira vez, em 1993, pela Associação 25 de Abril e pela APRIL, com suaves ilustrações de Manuela Bacelar, foi reeditada, agora, com uma componente pictórica mais dominante e forte, da autoria de Evelina Oliveira. Trata-se de uma obra que tem como leitmotiv a Memória e um momento crucial da História recente: a Revolução dos Cravos. Num registo vivo e emotivo, pontuado pela metáfora, pelas estruturas enumerativas polissindéticas e pelas notações sensoriais, nomeadamente auditivas e visuais, Manuel António Pina ficcionaliza o antes, o durante e depois do 25 de Abril de 1974, deixando um apelo para que o «Dia da Liberdade» nunca deixe de ser lembrado e para que esse «País das Pessoas Tristes» não regresse. Detecta-se, neste conto, o cruzamento de um conjunto de binómios com importantes valências expressivas e simbólicas, designadmente: o estado de espírito “cinzento” das pessoas vs. o cenário “azul” que as envolve; a sua aparência fechada e silenciosa vs. a sua essência franca, aberta e dialogante; silêncio vs. canção; o passado vs. presente; o país das pessoas tristes vs. as terras dos visitantes; medo vs. coragem; opressão vs. liberdade; ditadura vs. democracia. Sara Reis da Silva
Dados bibliográficos -
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O Filme do Desassossego
Ficha Técnica:
Título: «Filme do Desassossego»
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Visitas guiada à biblioteca
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Gato e Andorinha-um amor impossível
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Poemas com animais
O livro Poemas com animais de José Fanha está recomendado para o 9º ano de escolaridade.
Nele farás uma visita a alguns dos nossos maiores poetas e verás a forma como eles falam dos animais, os reais e os simbólicos, os domésticos e os selvagens, os que nos saltam para dentro dos pesadelos. A poesia escrita e dita, proposta a todos e especialmente aos jovens numa viagem através do que há de melhor na música da nossa língua. Pela voz de José Fanha, conhecido poeta e declamador, cria-se a chave para o encontro dos leitores com a música da língua em cada poema.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Foi Homero, poeta grego, quem contou no seu livro Odisseia as façanhas de Ulisses, rei de Ítaca, adorado por todos os que o conheciam. Muitas e estranhas foram as viagens que fez à volta do mundo de então e de si próprio. A sua fama correu de boca em boca e todos o consideravam como o mais manhoso dos mortais e o mais valente marinheiro. Grande parte da sua vida passou Ulisses navegando de aventura em aventura, por entre Ciclopes e Sereias encantatórias ou tentando libertar-se da misteriosa Feiticeira Circe para regressar à sua fiel Penélope. Diz-se que nesses tempos de antigamente, não houve homem que mais sofresse e mais feliz fosse, do que o espantoso Ulisses.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Augusto Pinto, um escritor da nossa terra
Camilo e Ribeira de Pena
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
PNL
O livro O Principezinho fala de um menino que vivia num planeta: o Asteróide B612, e que caiu no planeta Terra. Isto aconteceu porque o menino queria arranjar uma ocupação e instruir-se, decidindo então visitar outros asteróides: o Asteróide 325, em que só vivia um rei que não tinha ninguém para mandar fazer o que dizia; o Asteróide 326, onde vivia um vaidoso que estava sozinho e não tinha quem lhe elogiasse; o Asteróide 327, onde estava um bêbado; o Asteróide 328, em que vivia um homem de negócios que só pensava em fazer contas; o Asteróide 329, onde se encontrava um acendedor de candeeiro que "fazia" a noite e o dia; e finalmente, o Asteróide 330, no qual vivia um geógrafo que sabia onde ficavam os mares, os rios, as cidades, entre outras coisas e que aconselhou o menino a visitar o planeta Terra, por ser um planeta com boa reputação. Assim, o menino foi parar ao deserto do Saara, onde o escritor desta história se encontrava perdido após se ter partido qualquer coisa no motor do seu avião.
Eles conheceram-se quando o Principezinho se chegou ao pé dele e disse: "Por favor, desenha-me uma ovelha." Para o escritor, o Principezinho foi o único a em entender os seus dois desenhos feitos quando era criança: uma jibóia aberta e outra fechada, que todos teimavam em dizer ser um chapéu. Ele ficou maravilhado por o Principezinho adivinhar e assim, desenhou-lhe uma ovelha e a caixa para a ovelha.
Depois, conversaram imenso. Principalmente, o Principezinho que contou as várias aventuras que teve em Terra. Nas suas conversas há, por vezes, uma moral, pois tenta-se mostrar o bem e o mal de certas coisas.
O escritor sabia que nesse mesmo dia, à noite, a estrela do Principezinho iria estar por cima do lugar onde caiu e disse-lhe que ia ter muitas saudades dele. O Principezinho respondeu-lhe: "Depois, à noite, pões-te a olhar para as estrelas. A minha é pequenina demais para se ver daqui. Mas, é melhor assim, para ti, a minha estrela vai ser uma qualquer. Assim, gostarás de olhar para as estrelas todas..." Seguidamente, o Principezinho deu-lhe a mão. Mas, continuou preocupado... Se quiseres saber o final da história é só leres o livro e saberás!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O Concurso Literário Fernando Cardoso / Livros & Leituras
PARTICIPAÇÃO POR ESCOLA
As escolas concorrentes devem enviar à revista Livros & Leituras, através do e-mail
geral@livroseleituras.com (este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar) até 31 de Dezembro de 2010, os trabalhos sobre a obra de Fernando Cardoso destinada a crianças e jovens.
Os trabalhos não devem ter menos de uma página, em formato A4, nem mais do que três.
Cada escola pode enviar o máximo de dois trabalhos, um respeitante ao 1.º Ciclo, o outro ao 2.º Ciclo. Se a escola tiver apenas um dos ciclos, deverá enviar apenas um trabalho.
No e-mail de envio, devem constar os seguintes dados: nome, morada e telefone da escola, nome do professor ou professores autores do trabalho.
Os prémios que se destinam às bibliotecas das escolas vencedoras são os seguintes:
1.º prémio - 20 livros de Fernando Cardoso;
2.º prémio - 10 livros de Fernando Cardoso à escolha da escola premiada;
3.º prémio - 5 livros de Fernando Cardoso à escolha da escola premiada.
Os alunos que frequentem o 1.º e 2.º ciclos e que pretendam participar a título individual, podem também fazê-lo. Basta enviarem à Livros & Leituras, através do e-mail
geral@livroseleituras.com
até 31 de Dezembro de 2010, os seus trabalhos sobre as obras “Ninguém e o Pássaro Azul” ou sobre “O Ladrão dum Menino Jesus”, de Fernando Cardoso.
Os trabalhos não devem ter menos de uma página, em formato A4, nem mais de duas.
Cada concorrente pode enviar o máximo de dois trabalhos, desde que sejam sobre as duas supracitadas obras.
No e-mail de envio devem constar os seguintes dados: nome, idade, morada e telefone do autor do trabalho e, bem assim, os elementos respeitantes à escola que frequenta (nome, morada, telefone).
Prémios para os jovens vencedores:
1.º prémio - 5 livros de Fernando Cardoso à escolha do concorrente premiado;
2.º prémio - 3 livros de Fernando Cardoso à escolha do concorrente premiado;
3.º prémio - 1 livro de Fernando Cardoso à escolha do concorrente premiado.
Outras Informações:
EDITORA PORTUGALMUNDO
Rua Gonçalves Crespo, 47- R/C
1150-184 Lisboa
Telefone: 213304685
Fax: 213590420
E-mail:
editoraportugalmundo@gmail.com
Site: http://www.editoraportugalmundo.com/
ENTREVISTA À LIVROS & LEITURAS:
http://www.livroseleituras.com/index.php?option=com_content&view=article&id=149:fernando-cardoso-qjose-saramago-tem-falta-de-portuguesismoq&catid=64:escritores&Itemid=75
http://tinyurl.com/388d2uz
PORTAL DE APOIO:
PORTAL DE APOIO ESCRITOR FERNANDO CARDOSO
OBRA Nos supracitados sites e na revista Livros & Leituras os concorrente podem encontrar recensões críticas sobre as obras do autor.
*** Obras de Fernando Cardoso: "Flores Para Crianças", "Novas Flores Para Crianças", "Novíssimas Flores Para Crianças", "Passeio a Marte", "O Ladrão dum Menino Jesus", "David no Planeta dos Dinossauros", "Branca de Neve e Negra de Carvão", "Eu Sou I", "Eu Sou II", "Tani", "O Convite do Gato das Botas", "Os Dois Príncipes", "Diálogo com o Principezinho", "Bendito Apagão", "Alunos Inteligentes...", "Universo da Criança", "O Ciclo da Vida", "Ninguém e o Pássaro Azul", "O Meu Memorial", "Bocage, Ele Mesmo".
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Mais um livro recomendado pelo PNL
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Uma Aventura na Serra da Estrela
Editorial CaminhoColecção «Uma Aventura», n.º 32; 168 pp.; Preço: 4,90
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Resumo/apresentação:Quem diz serra da Estrela diz neve. E casas vazias de telhado em bico com sótãos a abarrotar de velharias misteriosas, salões enormes com lareira, quadros antigos com figuras impressionantes que à luz da chama parecem vivas. Também se pensa logo em alcateias, lobos e outros animais selvagens circulando em liberdade por recantos que só eles conhecem. Tantas emoções deram volta à cabeça do Pedro, que se apaixonou perdidamente não por uma rapariga de carne e osso mas por um retrato, o retrato de uma linda mulher de outros tempos com cabelos loiros e fama de aparecer lá em casa de sete em sete anos. Essa paixão louca precipita o grupo numa aventura igualmente louca.
Excerto do livro:
(in Uma Aventura na Serra da Estrela, pp. 34-35)