sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Os ovos misteriosos


Depois de uma galinha muito vaidosa, chegou a vez de uma outra, mas esta com fortes instintos maternais. Neste livro de Luísa Ducla Soares e Manuela Bacelar, surge uma galinha que, desiludida com os patrões que lhe tiravam os ovos e não a deixavam chocar nenhum, decide fugir para ser mãe. Prontamente põe o primeiro ovo, mas quando regressa depois de ter ido encher a barriga, vê o seu ninho cheio de ovos de todos os tamanhos e cores. Qual não é o seu espanto! Mesmo assim, decide chocá-los e criar os estranhos animais com todo o amor, como se fossem todos seus filhos.








quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

BiblioFilmes Festival 2011: Viva o Livro!


Procura-se: "Amadores" (de "pessoa que ama") de Livros e Bibliotecas ;
Desafio: Fazer um filme (também em vídeo ou telemóvel), contar a sua história e provar o quanto gostam da sua Biblioteca e/ou de um Livro(s).
Data: até 15 de Abril de 2011
Está provisoriamente (com possíveis melhorias) iniciado o 4º volume do BiblioFilmes Festival, um Festival de Cinema e Vídeo de curtas-metragens baseadas em livros e bibliotecas.Ou seja, para filmes e vídeos que sejam inspirados ou baseados em livros, bibliotecas, literatura, personagens literárias, géneros literários, títulos/situações/citações/aventuras/relações descritas em livros ou na promoção da leitura.A nova identidade é "BiblioFilmes Festival - Viva o Livro!", constituindo um evento que é dividido em 3 capítulos e aceitará trabalhos nas respectivas categorias: 1. BiblioFilmes: Livros, Bibliotecas, Acção! 2011, o concurso de vídeos através do YouTube. Baseado na 1ª edição do concurso e visando premiar ainda mais BiblioFilmes terá 17 categorias. Sempre com o limite de tempo de 3,14 m, aceitará participações até 16 de Abril)2. Prémio Trailer de Livros da Língua Portuguesa, a decorrer online para os melhores trailers de livros colocados em sítios de vídeos como o YouTube. Também poderão participar ao Curta BiblioFilmes e serão aceites participações também até 15 de Abril de 2011.3. Curta BiblioFilmes: curtas-metragens sobre/inspiradas em livros e bibliotecas, até 30 minutos. Todos podem apresentar seus filmes e vídeos ao festival, desde que sejam baseados em bibliotecas ou obras literárias, incluindo poesia, romances, ficção, não-ficção, bd, etc. (data limite: 15 de Abril).
Podem ver mais informação e os regulamentos de todas as secções clicando nos títulos ou nos botões do lado esquerdo.Com o apoio do Plano Nacional de Leitura, Viva o Livro!, literal e literáriamente, em vídeo ou filme e participe em 2011.Organização BiblioFilmes Festival

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pimpona, a Galinha Tonta

Os meninos do 1º ciclo, depois de terem escutado a história de "Pimpona, a Galinha Tonta" foram convidados a fazerem desenhos criativos e coloridos.
Eis alguns trabalhos:











segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Concurso "Faça lá um poema"

Dia Mundial da Poesia
CONCURSO "FAÇA LÁ UM POEMA"
Por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Poesia 2011, que se realiza no CCB, no dia
20 de Março, o Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém, numa iniciativa
conjunta, lançam o desafio às escolas, convidando-as a participarem num Concurso de Poesia.
Procurando incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, o concurso Faça lá um
poema destina-se a quatro níveis de ensino, desde o 1º Ciclo ao Ensino Secundário, e nele
poderão participar quaisquer alunos de escolas públicas ou privadas.
A entrega de prémios terá lugar no CCB a 20 de Março de 2011 e será integrada no programa
do Dia Mundial da Poesia.
REGULAMENTO
1. O concurso Faça Lá um Poema decorrerá entre Dezembro de 2010 e Março de 2011,
destinando-se a premiar poemas escritos por alunos dos seguintes níveis educativos:
• 1º Ciclo do Ensino Básico
• 2º Ciclo do Ensino Básico
• 3º Ciclo do Ensino Básico
• Ensino Secundário
2. A participação no concurso é individual, sendo que não serão contemplados trabalhos de
pequeno grupo ou de turma.
3. Calendarização das actividades
A selecção dos trabalhos, devidamente identificados, ficará ao critério de cada
agrupamento/escola não agrupada, sugerindo-se, no entanto, que o processo seja dinamizado
e coordenado pelo(s) professor(es) bibliotecário(s).
• Selecção dos melhores trabalhos pelas escolas agrupadas (máximo de 1 poema por cada
nível de ensino) e respectivo envio para a sede do agrupamento – até 21 de Janeiro de
2011.
O Dia Mundial da Poesia é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura e do
Centro Cultural de Belém com o apoio financeiro do Ministério da Educação.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Prova do Concurso Nacional de Leitura- Fase de Escola- Secundário


Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco:
1. O livro está dividido em
a) XXI capítulos.
b) introdução, capítulos I a XX e conclusão.
c) introdução, capítulos I a XX.
d) XXII capítulos.

2. O autor escreveu o livro quando
a) se encontrava a convalescer de uma doença.
b) se encontrava perto da morte, em Seide.
c) se encontrava preso na Cadeia da Relação do Porto.
d) viveu em Ribeira de Pena.

3. Este livro terá sido, segundo o autor, inspirado na história
a) de um tio paterno.
b) de um tio materno.
c) do avô paterno.
d) do avô materno.

4. Este livro é classificado, em termos de género literário, como
a) romance.
b) conto.
c) epopeia.
d) novela.

5. Simão apaixona-se por Teresa
a) quando a vê num passeio pela rua.
b) quando a vê na igreja.
c) quando a vê da janela do seu quarto.
d) quando a vê no espelho.

6. Para a afastar de Simão, Tadeu de Albuquerque manda-a
a) para o Convento de Monchique e depois para o Convento de Viseu.
b) para o Convento de Viseu e depois para o Convento de Monchique.
c) para o Convento de Coimbra e depois para o Convento de Monchique.
d) para o convento de Monchique e depois para o Convento de Coimbra.

7. João da Cruz sente que tem uma dívida de gratidão para com Simão
a) porque o pai, Domingos Botelho, o tinha ajudado com dinheiro.
b) porque o pai, Domingos Botelho, o tinha salvado da forca.
c) porque o pai, Domingos Botelho, lhe tinha perdoado uma dívida.
d) porque o pai, Domingos Botelho, lhe dera trabalho.

8. Mariana mostra
e) ser ciumenta do amor de Simão por Teresa.
f) ser generosa com Simão, mas não apoia o seu amor por Teresa.
g) ser generosa pois, apesar do seu amor por Simão, ajuda-o amar Teresa.
h) ser sonsa porque apenas finge ajudá-lo.


9. Quando partia para o mar, o barco onde seguia Simão parou porque
i) no horizonte da barra se pressentia uma tempestade.
j) o capitão quis deixá-lo despedir-se de Teresa.
k) foi preciso atender ao estado de Simão.
l) o movimento de navios na barra era muito intenso.

10. No seu último delírio antes de morrer, Simão Botelho
m) sonhava em passear com Teresa pelas margens do Douro.
n) sonhava em passear com Teresa pelas margens do Tejo .
o) sonhava em passear com Teresa pelas margens do Mondego.
p) sonhava em passear com Teresa pelas margens do Lima.



II - Produz um texto em que reveles um conhecimento aprofundado da obra Amor de Perdição:

(Simão) «Amou, perdeu-se e morreu amando.»
(Camilo Castelo Branco, in Amor de Perdição)

Num comentário crítico fundamentado pela leitura da obra, demonstra que esta síntese autoral espelha fielmente o percurso diegético do protagonista desta narrativa, conformando também a estrutura interna da acção.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Prova do Concurso Nacional de Leitura- fase de Escola-Secundário


A Pirata, de Luísa Costa Gomes:

1. O livro está organizado em
a) três partes.
b) quatro partes.
c) cinco partes.
d) seis partes .

2. A protagonista, Mary Read, viveu
a) entre o final do século XVII e as primeiras décadas do século XVIII.
b) no final do século XVIII.
c) no início do século XIX.
d) entre o final do século XVIII e o início do século XX.

3. Ela assumiu a identidade masculina de Mark, que era
a) seu amigo.
b) seu vizinho.
c) seu irmão.
d) um desconhecido.

4. Mary Read tinha uma característica física que a ajudava a disfarçar-se de rapaz
a) um buçozinho loiro.
b) um buçozinho ruivo.
c) um buçozinho castanho.
d) um buçozinho preto.

5. Mary Read foi soldado
a) nas Caraíbas.
b) na França.
c) em Inglaterra.
d) na Flandres.

6. Mary e Bastiaan casaram
a) em Dongen.
b) em Breda.
c) em Bavel.
d) em Bergen.

7. A vida de casada não foi propriamente muito feliz porque
a) Bastiaan a traía.
b) Bastinaan lhe batia.
c) foi forçada a casar.
d) nunca se habituou aos hábitos e tarefas femininas.

8. Mary foi pirata
e) em Inglaterra.
f) nas Maldivas.
g) nas Caraíbas.
h) na França.

9. Anne Bonny também tinha sido criada como um rapaz
i) porque o pai a disfarçava de criadito para esconder a sua bastardia.
j) porque o pai queria muito um filho.
k) porque os pais queriam protegê-la.
l) porque os pais queriam escondê-la.

10. A protagonista salvou-se da forca
m) porque morreu quando dava à luz um filho.
n) porque morreu quando tentava escapar.
o) porque não era culpada.
p) porque fugiu e continuou a viver a sua vida aventureira.



II - Produz um texto em que reveles um conhecimento aprofundado da obra A Pirata:

«Tenho tido reacções de crianças, adolescentes e adultos, e todos parecem gostar e ligar-se ao livro pelo seu carácter de aventura e divertimento.»
(Luísa Costa Gomes, in http://www.portaldaliteratura.com/entrevistas)
Elabora uma recensão crítica do livro em que, reportando-te à história narrada e/ou ou à estilística da escrita, sublinhes estas duas características referidas pela autora.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PROVA DA FASE DE ESCOLA DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA- 3º CICLO







I – Em O Mundo em Que Vivi, de Ilse Losa
1. Rose Frankfurter é
a) a narradora deste texto mas não é personagem.
b) narradora e também personagem.
c) narradora participante.
d) personagem mas não narradora.

2. O avô paterno de Rose chamava-se
a) Heim.
b) Markus.
c) Meyer.
d) Franz.

3. Os tios Josef e Gertrud viviam
a) em Berlim.
b) na aldeia dos avós paternos.
c) na cidade de Hamburgo.
d) na América.

4. A infância, ainda com os avós, de Rose é marcada pela impressão de que
a) era uma criança diferente das outras por ser judia.
b) era uma criança diferente das outras por viver sob os ideais da avó Ester .
c) era uma criança como tantas outras na sua forma de ser.
d) era uma criança mais feliz do que as outras.

5. Qual era a profissão do pai de Rose
a) vendedor de fruta.
b) negociante de cavalos.
c) militar.
d) motorista.



6. Kurt, o melhor amigo de Paul, trabalhava numa
a) livraria.
b) mercearia.
c) frutaria.
d) biblioteca.

II - Em O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
1. Manhã conta a história de amor
a) ao Tempo.
b) ao Vento.
c) ao Sapo Cururu.
d) a Ditosa.

2. A Andorinha Sinhá dava-se
a) mal com a Vaca Mocha.
b) bem com todos os habitantes do parque.
c) mal com o Papagaio.
d) mal com o Rouxinol.



3. A única amiga do Gato no parque era
a) a Vaca Mocha.
b) a Velha Coruja.
c) a Pata Negra.
d) a Primavera.




4. O Gato Malhado, durante a Primavera e o Verão,
a) tornou-se brando e amável.
b) ficou mau e resmungão.
c) ficou muito bonito.
d) tornou-se muito infeliz.



5. No último dia de Outono, a Andorinha
a) decidiu fugir.
b) marcou um encontro com o gato.
c) anunciou ao gato o seu casamento com o Rouxinol.
d) disse aos pais que amava o gato malhado.



6. Os caminhos do Gato para a "encruzilhada do fim do mundo" foram iluminados pela
a) luz do sol.
b) luz da lua.
c) pétala de rosa vermelha.
d) luz da lágrima da Andorinha.





III – Selecciona apenas uma destas questões e produz um comentário crítico em que reveles um conhecimento aprofundado de uma das obras propostas:

1. O Mundo em que Vivi, de Ilse Losa
“A densidade psicológica da heroína, em especial a sua força de viver, e o realismo descritivo que marca os cenários (em muitos momentos, pontuados por elementos de índole histórica), a par das reconhecíveis marcas de autobiografismo (romanceado), não deixam que o leitor abandone a leitura deste livro (…).”
(Sara Reis da Silva, in http://www,casadaleitura.org)
Num texto cuidado, refere se concordas ou não com esta crítica, fundamentando a tua opinião na leitura do livro. Explora, sobretudo, a questão da força de viver da personagem (tendo em conta as experiências vividas) num contexto histórico adverso de perseguição ao povo judeu.

2. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado

“Porque – eu vos digo – temos olhos de ver e olhos de não ver, depende do estado do coração de cada um.”
Comenta a frase acima transcrita, tendo em conta o livro, embora também possas estabelecer ligações/comparações com as tuas experiências de vida.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Há fogo na floresta


Sinopse
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ano de escolaridade destinados a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade I. Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com ilustrações de Pedro Mendes, trazem-nos duas histórias inéditas e ajudam-nos a defender a nossa floresta, com informações úteis sobre a sua protecção, os cuidados básicos para evitar incêndios e o que fazer para dar o alerta em caso de fogo ou qualquer outro tipo de ameaça. Um livro indispensável para toda a família que nos apresenta a vida da floresta portuguesa, as nossas plantas, os nossos animais e a vivência de todos.
Excerto
O vento soprava de mansinho espalhando as cinzas e espevitando o lume. «Tenho que ir avisar os meus amigos», pensava o pica-pau sem levantar voo do ramo onde tinha pousado, ainda na esperança de que o fogo não alastrasse.O vento, soprando com mais força, fez rodopiar folhas mortas, essas folhas passaram de raspão pelas brasas e seguiram pelo ar já a arder, pegando fogo à cabana das crianças, aos arbustos, aos ramos secos espalhados pelo chão.- Fogo, fogo! - gritou o pica-pau até ficar rouco. - Fujam! A floresta vai arder! [...]

In wook.pt

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Vencedores do Concurso de Leitura


VENCEDORES DO CONCURSO NACIONAL DE LEITURA



PARABÉNS ÀS VENCEDORAS!


Dos 15 alunos participantes na 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura apurámos 3 vencedores de cada ciclo.

3º Ciclo

Ana Maria Pereira (8ºD)
Marisa Gonçalves (8ºD)
Rafaela Oliveira (8ºD)

Secundário

Beatriz Oliveira (10ºA)
Valéria Dias (10ºB)
Liliana Almeida (12ºA)


Às vencedoras damos os parabéns e informamos que as finais distritais realizar-se-ão em Março/Abril. A todos os participantes asseguramos que a leitura das obras sugeridas contribuiu, com toda a certeza, para o enriquecimento pessoal de cada um e para a promoção dos hábitos de leitura, objectivo primordial de todas as iniciativas do PNL.


A Equipa da Biblioteca


domingo, 16 de janeiro de 2011

Novas aquisições

A Biblioteca adquiriu recentemente novos livros, mas também alguns DVSs, como "O príncipe da Pérsia" (no trailer), "Robin Hood" ou "Avatar". Brevemente este material será exposto de forma a ser mais divulgado entre os alunos, que poderão passar a requisitar livros como "Sam e o monstro" de Thomas Moor, "A rainha dos malditos" de Anne Rice, "Filhos de Montepó" de António Mota ou "Tanta gente, Mariana" de Maria Judite de Carvalho, só para dar alguns escassos exemplos. Esta Biblioteca vê, assim, a sua oferta enriquecida que espera ser do agrado dos discentes, funcionários e professores.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"O Anjo Branco" de José Rodrigues dos Santos- campeão de vendas


Segundo a Gradiva, editora que tem lançado todos os romances do jornalista da RTP, ‘O Anjo Branco’ vai na 11ª edição, tendo sido colocados no mercado 135 mil exemplares desde a chegada às livrarias, em 23 de Outubro. Nem todos foram vendidos, mas as últimas semanas antes do Natal permitiram que se aproximasse dos 100 mil.
José Rodrigues dos Santos reforça o estatuto de rei dos best sellers em Portugal. ‘Fúria Divina’ tinha sido o livro mais vendido em 2009, ultrapassando ‘O Símbolo Perdido’, de Dan Brown.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Concurso de Leitura




Tal como sucedeu em anos anteriores, e levando em conta a necessidade de promover a leitura nas escolas de uma forma lúdica, o Plano Nacional de Leitura – em articulação com a RTP, com a DGLB /Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e com a rede das Bibliotecas Escolares – promove, no ano lectivo de 2010 / 2011, o Concurso Nacional de Leitura. Tendo como objectivo estimular a prática da leitura entre os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, o concurso pretende avaliar a leitura de obras literárias pelos estudantes desses graus de ensino.
CALENDARIZAÇÃO DO CONCURO A NÍVEL NACIONAL

1.ª Fase - Provas nas escolas: de 25 de Outubro de 2009 a 14 de Janeiro de 2011.

2.ª Fase - Provas Distritais: (Bibliotecas Públicas) em Março e Abril de 2011.

3.ª Fase - Provas Finais: Maio de 2011.
REGULAMENTO DA FASE DE ESCOLA (1.ª Fase)
Artº 1.º
Condições gerais de participação
A participação no concurso está aberta a todos os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário.
A participação implica a inscrição em formulário próprio, na Biblioteca, a qual deverá ser realizada na semana de 3 a 10 de Dezembro.
No caso de serem seleccionados para as Finais Distritais ou para a Final Nacional, oscandidatos menores de 16 anos não poderão participar sem a autorização expressa dospais ou dos encarregados de educação.

Artº 2.º
Categorização dos concorrentes
Os concorrentes serão repartidos em duas categorias: 3.º Ciclo e Ensino Secundário.

Artº 3.º
Júri
O Júri é constituído pela equipa da Biblioteca e presidido pela sua Coordenadora, a professora Teresa Pires.

Artº 4.º
Competências do Júri
Cabe ao Júri a organização geral do Concurso e o controlo do seu desenvolvimento.

Artº 5.º
O decorrerá em quatro fases diferentes:
1ª Fase – inscrição (3 a 10 de Dezembro); 2ª Fase – leitura das obras propostas (13 de Dezembro a 11 de Janeiro de 2011); 3ª Fase – realização de uma prova sobre a obra lida (dia 12 de Janeiro Ribeira de Pena).

Artº 6.º
Provas de selecção
Como princípio geral orientador do Concurso Nacional de Leitura está o prazer de ler,pretendendo-se estimular nos concorrentes o gosto pela leitura e o contacto com oslivros. Assim, as provas deverão avaliar os conhecimentos dos concorrentes sobre asobras seleccionadas, podendo constar de questionários de escolha múltipla, mastambém de comentários orais sobre obras lidas. As provas poderão serescritas ou orais.
As eventuais situações de ex aequo serão desempatadas mediante provas adicionais enão através de sorteio.

Artº 7.º
Obras seleccionadas para as provas
As obras foram seleccionadas são as seguintes:
3.º Ciclo: O Mundo em que Vivi, de Ilse Losa; O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado.
Secundário: A Pirata, Luísa Costa Gomes; Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco.

Artº 8.º
PrémiosOs eventuais prémios atribuídos aos vencedores em cada escola deverão serdecididos a nível local, podendo obviamente variar consoante o que for determinadopelos professores que organizarem o concurso.
O primeiro classificado de cada uma das três categorias – será o grande vencedor, recebendo cada um livro, aos restantes será atribuído um prémio de participação.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Janeiro, mês de nascimento de Vergílio Ferreira


Vergílio Ferreira iniciou a sua actividade literária na década de quarenta do século XX.Seduzido pela força do neorealismo, sofrerá uma sensível mudança que o tornou marginal à ideologia marxista, mas que o afastará também do catolicismo. O que essencialmente o fez mudar, como ele próprio escreveu, não foi a aspiração ao humanismo e à justiça, mas um conceito prático de justiça e de humanismo, pois que se os modos de concretização de um sonho podem sofrer correcção, não o sofreu neste caso, a aspiração que visava concretizar. Transparecia seguramente nesta mudança.O que seja esse equilíbrio ele no-lo diz, remetendo-o para o insondável e incognoscível de nós, um substrato gerado ao longo dos infinitos acidentes, encontros e desencontros e que nos surge como anterioridade radical às nossas escolhas e opções. Por isso "o impensável e o indiscutível subjaz a todo o pensar, e para lá dele, ao sentir", sendo sobre esse impensável que se nos organiza a harmonia do pensar, que ulteriormente tentamos explicar ou demonstrar com a disciplina da razão. Este é um dos temas mais recorrentes no pensamento de VF, a que já se referira na sua mais importante obra filosófica, a Invocação ao meu Corpo, ao considerar que "há duas zonas no homem que são a das origens e a da concretização, a do indizível e a do dizível, a do absoluto e a da redutibilidade".Daí a relevância do tema da "aparição", consentânea com a revelação momentânea de uma verdade que em nós se pode gerar lentamente, mas cujo momento culminante tem quase sempre o instantâneo da estrada de Damasco e a dimensão fulgurante do mistério. "O mistério e o seu alarme são o tecido de tudo", dirá em Carta ao Futuro (1957).Daí também o estatuto da arte, ao longo de toda a sua obra: o mundo da arte é o mundo da aparição, o mundo inicial. A arte será, como disse, "o arauto do impensável, ou o lugar onde se lhe vê a face, cabendo ao filósofo explicitá-la em pensamento", ou, noutra afirmação não menos explícita: "a arte inscreve no coração do homem o que a vida lhe revelou sem ele saber como, e o filósofo transpõe a notícia ao cérebro, na obsessiva e doce mania de querer ter razão", repetindo aqui uma ideia que sempre lhe foi cara: a de que a filosofia é um pobre sobejo do milagre da arte, e vem depois, já tarde, "como os corvos ao cadáver", pois que, como escreveu em Invocação ao meu Corpo, "todo o pensar é póstumo ao que se é, à aparição da verdade essencial, da revelação do originário. Por isso é que a filosofia é uma aventura perene como a arte. Cada filósofo recupera esse espanto inicial, de interrogação suspensa, degradando-a em pergunta quando lhe reponde com razões", deixando patente que a degradação a que se refere se reporta a uma filosofia de matriz racionalista.A arte não interpreta, revela; não explica, mostra o lado oculto do homem, por isso, em arte, saber é comover-se. Já em Espaço do Invisível III afirmara a mesma tese, em justificação do título: "mas se em todo o horizonte está presente um horizonte que o margina, até um horizonte final, se na mais breve palavra está o aviso do insondável, se o espaço do invisível se anuncia no do visível, é na obra de arte que mais presente e visível se nos revela o invisível".Em todo o caso, dando corpo a um pensamento de base existencialista, emerge o primado do sentir, "o essencial não é para se pensar mas para se sentir", que nos diz que "a verdade é amor", pelo que é a verdade emotiva a primeira e a última que nos liga ao mundo.Daí também um dos seus temas preferidos, o das "verdades de sangue": um autor que se admira mas que se não ama, "vai para o lado de nós, onde o sangue não circula ou é uma aguadilha", ou, como dirá em Do Mundo Original, "uma verdade só interfere na vida quando o sangue a reconhece", pelo que uma razão ajuda, mas não decide uma receptividade.E daí de novo a arte, inclusive a arte que lhe coube, que foi a da escrita, a do romance lírico, onde as coisas adquirem a sua essencialidade, a sua verdade emotiva, tornando visível o mistério.Mistério e espanto perante o estremecimento íntimo das coisas em nós. Aí a raíz da atitude lírica que integrará na sua actividade romanesca, fazendo do romance o lugar de cruzamento entre o lirismo e a reflexão filosófica de vertente existencial, na convicção, por si afirmada, de poder perfeitamente escoar em prosa a poesia que lhe coube, e com a preocupação acrescida de teorizar em ensaios múltiplos - apesar das suas invectivas contra a pobreza da razão - as questões apresentadas ficcional e literariamente.Todavia, o cântico ao homem é à sua irredutibilidade individual que tanto o afastou do estruturalismo e nele via a morte do homem, o cântico ao homem que assistiu à morte de Deus, tragicamente vivida em Manhã Submersa, e se colocou no seu altar com a força iluminadora que de si próprio descobriu irradiar, coexiste com a amarga experiência da desagregação dos valores artísticos, sociais, históricos e ideológicos. Entre todos, a morte da arte é a que assume a dimensão mais trágica, uma morte que é autodestruição, e que justifica muita da frieza que empresta aos seus últimos romances, nomeadamente em Para Sempre.Ao tema regressará em Pensar, numa comparação singela do aldeão que sempre foi: "Dar um sentido à vida. Para lho darem aos domingos, quando não trabalham, os campónios da aldeia embebedam-se e dão-se facadas. A arte do nosso tempo sabe-o e faz o mesmo". Entre os quatro grandes mitos modernos, Acção, Erotismo, Arte e Deus, foi a morte da Arte que mais o ocupou, a par da morte de Deus. A arte moderna esquecera o "mundo original", autonomizara as formas e divorciara-se do homem?Em todo o caso, o tema essencial de toda a sua obra foi certamente o da procura do sentido da existência num universo sem sentido, fazendo-o navegar no que Eduardo Lourenço chamou um "niilismo criador" e um "humanismo trágico", explorando até à exaustão o tema do "eu", ao mesmo tempo eterno e inscrito na finitude, a mesma finitude que o embrenha na temática da morte, num homem que heroicamente, e também angustiadamente, suporta o desafio da finitude."Tenho a corrupção lenta do tempo, tenho a eternidade a executar". Eis, numa breve expressão de Rápida a Sombra, a dimensão trágica do seu pensar, onde se desenrola uma intensa reflexão sobre o corpo e a morte. Há em todo o homem são um impulso para um mais daquilo que se é no presente, e que jamais se alcança, ou que se sabe jamais poder alcançar-se ("um apelo ao máximo" que vem do máximo que o homem é), num processo infindo a que só o absurdo da morte põe termo: "Na profundidade de nós, o nosso eu é eterno, e todavia é justamente o corpo que nos contesta a eternidade". Todavia, em Invocação ao meu corpo, VF pretendeu divinizar o corpo, naquele sentido em que o "homem é espírito e corpo", e por isso realiza o espírito no corpo ou é corpo espiritualizado, estando todo o homem nele "como um Deus panteista".No entanto, novo conflito deflagra entre essa exaltação divinatória, e a consciência trágica da sua corruptibilidade e da sua objectiva degradação, lançando o homem na angustiante consciência da sua "infinitude limitada", e ao mesmo tempo no plano heróico de saber que a morte o espera, devendo viver "como se ela não contasse", ou, como escreveu em Nítido Nulo: "viver a eternidade e, num momento de distracção, cortarem-la rente".
Obras
O Caminho Fica Longe, 1943; Onde Tudo Foi Morrendo, 1944; Vagão J, 1946; Mudança, 1949; A Face Sangrenta, 1953; Manhã Submersa, 1954; Carta ao Futuro 1958; Aparição, 1959; Cântico Final, 1960; da Fenomenologia a Sartre, 1962; Introdução a O Existencialismo é um Humanismo, de Jean Paul Sartre, 1962; Estrela Polar, 1962; Apelo da Noite, 1963; Alegria Breve, 1965; Do Mundo Original, 1957; Invocação ao meu corpo, 1969; André Malreaux -- Interrogação ao Destino, 1963; Espaço do Invisível, 4 volumes, 1965- 76- 77- 87; Nítido Nulo, 1971; Apenas Homens, 1972; Rápida a Sombra, 1974; Contos, 1976; Signo Sinal, 1979; Para Sempre, 1983; Até ao Fim, 1987; Pensar, 1992; Conta-Corrente, cinco volumes, 1980-1988; Carta a Sandra, 1997 (edição póstuma)Bibliografia: Eduardo Lourenço, "Vergílio Ferreira e a Geração da Utopia", em O Canto e o Signo. Existência e Literatura, Lisboa, 1993; id., "O itinerário de Vergílio Ferreira", ibidem; id. Mito e obsessão na obra de Vergílio Ferreira", ibidem; id., "Sobre Mudança" ibidem; id., "Vergílio Ferreira -- Do alarme ao júbilo" ibidem; id., "Pensar Vergílio Ferreira", ibidem; id., "Desesperadamente, alegria", ibidem; António Quadros, "Vergílio Ferreira", em Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa-São Paulo, 1989-92; Rosa Goulart, O Romance Lírico de Vergílio Ferreira, Lisboa 1990; Eduardo Prado Coelho, "Signo Sinal, ou a resistência do invisível", em Colóquio/Letras, 54 (1980); Jacinto do Prado Coelho, "Vergílio Ferreira um estilo de narrativa à beira do intemporal", em Ao contrário de Penélope, Lisboa 1976; Maria Lúcia Dal Farra, O narrador ensimesmado, São Paulo, 1978; João Décio, Vergílio Ferreira: a ficção e o ensaio, São Paulo, 1977; Helder Godinho, O universo imaginário de Vergílio Ferreira, Lisboa, 1985; id., Estudos sobre Vergílio Ferreira, Lisboa, 1982; José Luis G. Laso, Vergílio Ferreira -- espaço simbólico e metafísico; Lisboa, 1989; Maria da Rosa Padrão, Um Escritor Apresenta-se, Lisboa, 198; José de Almeida Pavão, "Entre o neo-realismo e a problemática metafísica em Vergílio Ferreira", em Arquipélago, Série Línguas e Literaturas, IX, 1987; Alexandre Pinheiro Torres, "Entrada no universo angustiado de Vergílio Ferreira", em Romance: o mundo em equação, Lisboa, 1967.Pedro Calafate

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pimpona, a Galinha tonta

É este o livro que se está a ler, durante a hora do conto de Janeiro, aos alunos do 1º ciclo.
As crianças estão a gostar bastante desta galinha especial que, farta de ser igual às outras, decide "inovar" no seu visual.
Esta história de Mª Carolina Pereira Rosa conta com as belas ilustrações de Patrícia Santo.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Lagerfeld e Eça


Karl Lagerfeld lê Eça de Queiroz
O Kaiser da Moda confessou na revista Madame Figaro que descobriu o nosso Eça. "Li o seu romance mais célebre, 'Os Maias'. Por acaso descobri depois outras obras e vou lê-las todas: 'O Primo Basílio', 'O Crime do Padre Amaro', etc. É genial!"
www.maxima.pt